RAZÕES E FUNÇÕES DO MITO NAS SOCIEDADES PRIMITIVAS

Desde os primórdios da humanidade, o homem teve necessidade de criar mecanismos, para justificar sua origem e importância, foi a partir daí que desenvolveu o seu senso comum, baseado no empirismo e o conhecimento mítico
O homem que deu crédito ao empirismo, foi aquele que viveu suas experiências, mantidas por fatos tradicionais, herdados de seus ancestrais.
Aquele que desenvolveu seu senso mítico, ou seja o homem primitivo, baseou-se na crença pelo abstrato, como forma de explicar sua realidade.
Quais dos dois é o certo? Não podemos classificar essas opiniões e comportamentos como incoerentes, pois cada povo encontra sempre uma explicação plausivel de acordo com sua crença.
Podemos fazer somente uma análise, sobre o sentido mítico, como uma maneira fantasiosa de explicar a realidade, que não foi justificada pela razão, como a origem dos males que assolam a humanidade, entre os povos primitivos o mítico era a estrutura dominante de crença. Os primeiros modelos de construção do real, são de natureza sobrenaturais, ou seja homem sempre recorreu a um ser abstrato, para aliviar suas aflições cotidianas.
Os mitos em geral, tendem explicar sempre uma origem e consequentemente, torna-se modelo para outra realidade. Para quem neles acredita, é a pura realidade, porém isso não significa que seja a lógica. Mas através dessa crença o homem se posiciona no meio em que vive e sem dúvida dá mais sentido ao seu dia-a-dia. Atualmente convivemos com as divergências religiosas que são a maior prova desse contexto. O antagonismo que mantém essa disputa é crescente, pois cada vez mais separa e classifica as pessoas, igualmente ao Capitalismo que as divide em classes sociais.
Dizem que o ceticismo deixa o ser humano, frio e calculista, mas o que dizer do fanatismo que mata em nome de um ser divino?